Por aqui, tudo se adensou na última semana.
Penso que por aqui e por todo o lado. Do outro lado da minha vida intensificou-se em muito o combate contra o medo e a ansiedade, e o desgaste emocional é enorme.
O trabalho é muito e muito exigente, conhecemos novo focos de preocupação, novos níveis de consternação.
Desde o início desta guerra, sinto-me submersa por tanta angústia e ansiedade, apreensiva com tudo, e só venho aqui para publicar coisas simples e mundanas, como quem enche os pulmões antes de mergulhar fundo novamente.
Os pedidos dos meus pacientes têm sido muitos e variados, pelo que decidi vir aqui partilhar algumas das respostas que julgo servirem para as perguntas de muitos de nós.
Espero que ajude.
Nesta fase precisamos todos de:
1 - Nos manter informados, mas de limitar o acesso à informação que consumimos (escolher as fontes e limitar o tempo de acesso para não ficar todo o dia "dentro das notícias" e esgotarmos todos os nossos recursos com isso;
2 - Nos focar nos nossos recursos, no que podemos fazer, mesmo que isso represente, por agora, cuidar de nós para não sucumbir a todas esta angústia.
Uma das perguntas que mais me tem feito nas ultimas consultas é de como é que devemos falar com as nossas crianças sobre a guerra. Hoje, venho trazer-lhe informação necessária e fidedigna (com a chancela da Ordem dos Psicólogos Portugueses ) para dar resposta às nossas crianças.
Leia, pratique e partilhe.
Se tiver dúvidas, observações, sugestões, coloque-as aqui, para que todos possamos refletir e aprender a ajudar melhor.
Obrigada.
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