No outro lado da minha vida também trabalho com perturbações do comportamento alimentar e com todo o sofrimento que isso implica.
É o sofrimento das crianças, que não gostam do que vêem e aprendem a não gostar de si, é a tristeza e incompreensão de ter os seus pares a chama-lhes nomes, é a solidão no meio de tanto buliço no recreio da escola porque nunca se é escolhido para jogar a bola, e o olhar desesperado dos pais que os vêem sofrer e a quem este sofrimento corta e dói tão fundo, chegando a fazer questionar a sua competência enquanto pais, por não estarem a conseguir proteger os seus filhos.
Ontem ao ver este filme, vi aquilo em que acredito e que digo tantas vezes. Temos que estar com eles, todos juntos naquilo que os faz melhores, mais capazes, mais felizes.
(Na comida como em tudo o resto.)
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