Pela enésima vez desde que os deitámos hoje, voltaram a chamar.
Deste lado joga-se ao agora vais lá tu, agora vou lá eu.
É a vez do pai.
Estoirado de cansaço e quase vencido pelo desespero, vejo-o entrar no quarto, às escuras para não lhes espantar o sono que não têm, e ouço-lhe a vasta e conhecida retórica de que têm que dormir, que assim não descansam, que amanhã não vão querer levantar-se...
De seguida vejo-o sair do quarto, perplexo, e diz-me:
- Ao que um homem chega!
Acreditas que tive este tempo todo a falar para o rabo do miúdo!
Estava virado ao contrário e eu só reparei agora...
Boa! Mas, se não estava a dormir, ouvia na mesma!
ResponderEliminarNão estava a dormir e continua a não estar.
EliminarOuviu na mesma, mas não fez nada do que o pai lhe pediu...