Ainda não falei com a minha irmã, ainda não os vi, ainda não peguei no Miguel e ainda não o cheirei, aquele cheiro mágico e hipnótico que só os bebés têm e ainda vou precisar deixar passar alguns dias para fazer tudo isso. Só aí, vou conseguir apaziguar o meu coração de irmã e agora tia.
A alegria de ler na mensagem do pai, que o Miguel já nasceu e que estão todos bem, também não tem tamanho. Colide brutalmente com o coração a bater depressa, a cabeça a latejar e os nervos, ai os nervos...
Mas o Miguel já chegou.
Ilustração de João Rodrigues |
Bem vindo, Miguel!
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