Divertida Mente - A Nossa Opinião

20.8.15


Cá em casa já todos sabiam que este era um dos meus filmes esperados. A cada publicidade no Disney Channel, o Francisco gritava:

- Mãe, vem aí o teu filme! E nós vamos todos vê-lo, não vamos?!

Eu ainda não sabia se iríamos todos ver. A maior dúvida era o Afonso que ainda nunca tinha ido ao cinema, que tem apenas 3 anos. e que todos a quem dizia que ia ver o filme e os ia levar comigo me diziam: - Não achas muito cedo? É que é sobre emoções e eles são tão pequenos...

É muito engraçado. Todos conhecemos emoções desde que nos conhecemos, mas elas, mesmo as mais agradáveis (não as "boas", que esta mãe é também psicóloga e acredita que não há boas nem más emoções. Todas são boas no sentido em que todas nos fazem falta. Claro que umas são agradáveis e outras não, mas são todas nossas. Tão nossas que guiam a nossa essência, integram as nossas experiências e fazem de nós quem somos.) assustam-nos em grande.

Pensei que se é um filme da Disney, se foi feito (também) para crianças e em Portugal teve a colaboração da Ordem dos Psicólogos Portugueses na correta tradução de emoções, nomes e processos, não podia ser assim tão agressivo, por outro lado, estando lá eu com eles a ver o filme poderia explicar o que eles não compreendessem. Bem, resolvi arriscar.

E ainda bem que o fiz. Todos adorámos. O Afonso viu cada um dos personagens emoções e adorou o Rávia (raiva). Agora fica mais fácil identificar determinados comportamentos e associá-los com o que ele está a sentir. Por exemplo, quando faz birra, pára mais rapidamente quando eu começo a dizer: - Parece que o Raiva ficou zangado! O que é que podemos fazer para o ajudar a parar?


Já o Francisco percebeu as emoções e também o processo de memórias, e adorou. Agora, quando se lembra de alguma coisa diz: - Olha mãe, chegou uma memória!
e explica de que é que se lembrou.



A mãe, está fascinada com estas aprendizagens dos pequenitos e ficou muito sensibilizada pelo papel maravilhoso que tem a tristeza no filme, o mesmo que tem na vida real, tão necessário e tão mal compreendida e aceite.



Aqui em família foi mesmo nota máxima e é a ver por pequenitos e crescidos.

Veja tudo sobre os processos reais abordados no filme, aqui explicados de forma muito acessível e em apenas 4 minutos:



Boa sessão!

1 comentário:

  1. Cá em casa já tinham lido o verdadeiro livro antes de ver o filme. Só eu e o pai não sabíamos nada. Mas também adoramos.

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